Quando o excesso de mostrar esconde o que falta por dentro
Categoria: Artigo | Publicado em: 26/06/2025

Curtidas não são afeto
Vivemos em um tempo de stories perfeitos, em que jantares à luz de velas e legendas românticas criam a ilusão de que amar é simples — e estar só, um fracasso. A pressão social e digital transforma o status de relacionamento em termômetro de valor pessoal. E, silenciosamente, muitas mulheres começam a se perguntar: “O que há de errado comigo?”
Eu já fiz essa pergunta também. Mas a resposta é clara: nada. O problema está na forma distorcida com que o amor tem sido medido, baseada em superficialidades, filtros e carências emocionais. Estar solteira não é sinal de fracasso, atraso ou incompletude. Muito mais prejudicial é permanecer em um relacionamento vazio, mantido apenas por medo, status ou conveniência. A saúde emocional começa quando entendemos que conexões não se sustentam em aparências, mas em verdade, propósito e maturidade.
Escolher esperar é um ato de coragem. É nesse tempo que descobrimos quem somos, o que realmente queremos e o que jamais aceitaremos. A espera me ensinou que não preciso me apressar para agradar algoritmos, nem expor a minha vida para validar sentimentos. Quando a autoestima está saudável, a gente não precisa provar nada para ninguém.
E não se engane: a superexposição muitas vezes é sintoma de baixa autoestima. Mostrar demais não significa amar mais. Pelo contrário: quem se ama sabe se preservar. Quem se conhece, sabe seu valor. E quem se valoriza, escolhe com mais consciência. Foi assim que aprendi a me preparar para viver um amor: mergulhando no autoconhecimento, cuidando da minha saúde emocional, espiritual, financeira e física.
Ame-se para amar bem. Porque no fim das contas, não é o status que define você — é sua identidade. E a minha, eu escolhi viver com fé e propósito, não com pressa para tentar substituir a solitude saudável por relações falidas.
*Adrielle Lopes é psicóloga, mentora de mulheres, cantora e autora do livro Encalhada? Não! Eu escolho....
Por Adrielle Lopes*
Vivemos em um tempo de stories perfeitos, em que jantares à luz de velas e legendas românticas criam a ilusão de que amar é simples — e estar só, um fracasso. A pressão social e digital transforma o status de relacionamento em termômetro de valor pessoal. E, silenciosamente, muitas mulheres começam a se perguntar: “O que há de errado comigo?”
Eu já fiz essa pergunta também. Mas a resposta é clara: nada. O problema está na forma distorcida com que o amor tem sido medido, baseada em superficialidades, filtros e carências emocionais. Estar solteira não é sinal de fracasso, atraso ou incompletude. Muito mais prejudicial é permanecer em um relacionamento vazio, mantido apenas por medo, status ou conveniência. A saúde emocional começa quando entendemos que conexões não se sustentam em aparências, mas em verdade, propósito e maturidade.
Escolher esperar é um ato de coragem. É nesse tempo que descobrimos quem somos, o que realmente queremos e o que jamais aceitaremos. A espera me ensinou que não preciso me apressar para agradar algoritmos, nem expor a minha vida para validar sentimentos. Quando a autoestima está saudável, a gente não precisa provar nada para ninguém.
E não se engane: a superexposição muitas vezes é sintoma de baixa autoestima. Mostrar demais não significa amar mais. Pelo contrário: quem se ama sabe se preservar. Quem se conhece, sabe seu valor. E quem se valoriza, escolhe com mais consciência. Foi assim que aprendi a me preparar para viver um amor: mergulhando no autoconhecimento, cuidando da minha saúde emocional, espiritual, financeira e física.
Ame-se para amar bem. Porque no fim das contas, não é o status que define você — é sua identidade. E a minha, eu escolhi viver com fé e propósito, não com pressa para tentar substituir a solitude saudável por relações falidas.
*Adrielle Lopes é psicóloga, mentora de mulheres, cantora e autora do livro Encalhada? Não! Eu escolho....
Por Adrielle Lopes*